terça-feira, 3 de dezembro de 2013

No fundo do poço

Triste descida ao fundo do poço que em meus cabelos fiz a corda de descida na queda a livre liberdade de sonhar penso que estou voando mas estou caindo sinto subindo mas na verdade estou descendo descendo para o fundo do poço a escuridão é sem fim fundo do poço que ainda olho de cima, mas serei eu visto em baixo não há cordas pra subir, não há como parar de descer o fundo do poço parece não ter fim mãos se estiram mas não tocam em mim no fundo do poço o caminho do horror é estrada de desencanto e desamor ao fundo do poço caindo de cabeça pra baixo lágrimas caindo, choro incessante formam um lago no fundo do poço moedas caídas desejos sonhados e almas sofridas do fundo do poço só me resta a subida entender que o que se quer não se tem se tem o que merece da vida mas do fundo do poço não quero sair pra que levantar se eu volto a cair ?

sábado, 9 de novembro de 2013

Abraço mal dado

Um abraço mal dado , um sussurro apertado no peito escondido como se fosse um bandido uma saudade lateja nas minhas veias ferventes abraço mal dado tem que ser repetido , que os braços não saibamque foi despedida, por que na partida abraço não foi dado mas no retorno me faça braços nos braços e os meus lábios contentes.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A água e o fogo.

É na água que vejo meu reflexo como meu mais fiel espelho, que me vejo nos dias que correm como as águas do rio que desliza sereno e gracioso sem rumo e sem norte e como uma surpresa que aparece em minha vida. De repente o rio vira cachoeira, numa longa queda onde encontro liberdade, onde meus sonhos são sonhados do mais alto ponto onde meu sorriso não precisa de motivo nem explicação e tenho sonhos bobos, mas são meus mais lindos sonhos... sonhando com as pedras que aguardam no fim da cascata encontro aquela realidade que já conheço a frieza das grandes pedras e a dureza do silêncio. Pedrinhas, pedras e pedreiras...como quem bate palmas batendo uma na outra e produzindo fogo, o fogo que ilumina e encanta qualquer água que próxima esteja, e é para esses olhos de fogo e os sorrisos de pedras que minhas águas correm sem nunca se cansar de admirar o brilho a luz e o calor . E quanto mais me aproximo do fogo, mais meu sangue ferve nas veias , até o ponto que teus lábios encontrem os meus a me façam pouco a pouco evaporar e de repente sumir... mas a água não tem fim e como em chuva caio desonerado num eu que não sou eu. E vou me juntando aos pouquinhos formando novamente um rio na busca das pedras de fogo que me aqueçam mas não me fervam que me contenham mas não me prendam, que me ofertem segurança dos braços de um abraço que me enlacem, mas não me aprisionem e dos lábios calorosos que me aqueçam mas não me mordam. #ReabrindoEssaBudega

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Palvras excluidas do meu dicionário.

Vingança e traição, ou trair por vingança ; percebi uma necessidade de mudança da minha vida nas primeiras horas de 2013, justamente na hora da minha tradição de pular as 7 ondas e jogar as sete rosas brancas, fiz meu único pedido a Iemanjá e vi minhas rosas serem aceitas. Em um momento de reflexão dentro do mar, sozinho e sereno tracei um ponto de mudança na minha vida que se chama fidelidade. Fidelidade que pouquíssimas vezes tiveram comigo, e por vingança eu paguei na mesma moeda sempre, basta ! o amor ferido e traído não se resolve com a vingança, amor se resolve com amor e perdão, fiel a mim mesmo a partir daquele momento vou carregar sempre a consciência tranquila de saber que eu me lapidei adequando essa virtude. Quem trai é traidor, e se suja diante de si mesmo, é tão melhor ser mais feliz, amando a minha própria capacidade de amar respeitando-a e sendo fiel a um sentimento que pulsa em mim cultivando uma força maior que a fúria colérica da vingança em traição. A quem eu amar e me der a mão, serei fiel, orgulhando-me de minha virtude e se traído for o amor falará mais alto, na voz do perdão ou na voz do meu amor próprio agindo em desprezo e um adeus a quem não sou soube amar o meu amor dedicado. Eu entrei no mar um e voltei outro e nesse dia eu escolhi ser mais feliz.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Canto dos desencontros encontrados

Desencontros que se encontram no encontro de duas vidas, curvas sinuosas do destino são a rotina da minha estrada, e a cada parada um desencontro, ou eu chego atrasado, estou cansado. A caminha é a pé e no caminho muita fé, e o que quero encontrar é apenas não encontrar um desencontro, quero encontrar um canto e o canto, e aqueles quatro cantos do encontro. Quem eu quero encontrar ainda não sei, mas sei quem eu quero desencontrar nessa estrada que ladeira a baixo canto o meu canto e ainda não encontrei o meu canto nos braços do encontro. Oh, um louco ! sim , os loucos tambem amam , mesmo que não saibam a quem. E por onde ando canto a meu santo, que de santo não tem nada, por que a santa é rainha, é a rainha das águas, (águas doces). No meu nome não está escrito quem eu sou, a minha historia não cabe mais quem já me amou, a caminhada segue em frente num ritmo diferente ao som de um canto que guia o santo, ao encontro do que ainda não foi encontrado,o passado tá enterrado e se meu destino está selado em algum canto existirá o eterno encontro onde eu não encontro, onde eu serei encontrado.