quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Palvras excluidas do meu dicionário.

Vingança e traição, ou trair por vingança ; percebi uma necessidade de mudança da minha vida nas primeiras horas de 2013, justamente na hora da minha tradição de pular as 7 ondas e jogar as sete rosas brancas, fiz meu único pedido a Iemanjá e vi minhas rosas serem aceitas. Em um momento de reflexão dentro do mar, sozinho e sereno tracei um ponto de mudança na minha vida que se chama fidelidade. Fidelidade que pouquíssimas vezes tiveram comigo, e por vingança eu paguei na mesma moeda sempre, basta ! o amor ferido e traído não se resolve com a vingança, amor se resolve com amor e perdão, fiel a mim mesmo a partir daquele momento vou carregar sempre a consciência tranquila de saber que eu me lapidei adequando essa virtude. Quem trai é traidor, e se suja diante de si mesmo, é tão melhor ser mais feliz, amando a minha própria capacidade de amar respeitando-a e sendo fiel a um sentimento que pulsa em mim cultivando uma força maior que a fúria colérica da vingança em traição. A quem eu amar e me der a mão, serei fiel, orgulhando-me de minha virtude e se traído for o amor falará mais alto, na voz do perdão ou na voz do meu amor próprio agindo em desprezo e um adeus a quem não sou soube amar o meu amor dedicado. Eu entrei no mar um e voltei outro e nesse dia eu escolhi ser mais feliz.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Canto dos desencontros encontrados

Desencontros que se encontram no encontro de duas vidas, curvas sinuosas do destino são a rotina da minha estrada, e a cada parada um desencontro, ou eu chego atrasado, estou cansado. A caminha é a pé e no caminho muita fé, e o que quero encontrar é apenas não encontrar um desencontro, quero encontrar um canto e o canto, e aqueles quatro cantos do encontro. Quem eu quero encontrar ainda não sei, mas sei quem eu quero desencontrar nessa estrada que ladeira a baixo canto o meu canto e ainda não encontrei o meu canto nos braços do encontro. Oh, um louco ! sim , os loucos tambem amam , mesmo que não saibam a quem. E por onde ando canto a meu santo, que de santo não tem nada, por que a santa é rainha, é a rainha das águas, (águas doces). No meu nome não está escrito quem eu sou, a minha historia não cabe mais quem já me amou, a caminhada segue em frente num ritmo diferente ao som de um canto que guia o santo, ao encontro do que ainda não foi encontrado,o passado tá enterrado e se meu destino está selado em algum canto existirá o eterno encontro onde eu não encontro, onde eu serei encontrado.