domingo, 27 de maio de 2012
Uma pagina escrita do meu diario.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Um olhar no abebê de Oxum
No abebê de Oxum, venho a me olhar e procurar a minha face, tenho esquecido quem sou, contrariando a racionalidade da minha natureza e deixando o coração assumir a direção. No abebê vejo um alguém em busca e a espera do amor numa roda gigante, hora bem perto , hora bem longe ... traçando um caminho até onde quero chegar suspiro de cansaço e confusão, será que todos meus esforços não são validos e nem merecem uma antiga atenção? Aprendi que o destino prega peças inimagináveis, e que sentimentos não são roupas que se veste e depois de um tempo que ficam velhas e são desprezadas; amo de verdade mas parece que assim não fui; vejo agora em meu abebê a raridade que tem em meu coração de ser terra fértil de sentimentos duradouros...ahhhh ! chega de blá blá blá coração, eu estou começando a achar que foi tudo um vento cheio de pétalas de flores, rosas e palavras bonitas que encantaram meus olhos apenas para me ter...Espelho, me mostre agora a fio o passado! vendo de perto percebo que fui alvo de disputa e entreguei o troféu vermelho a que achei que me devotava amor ao invés da ambição passageira; estou cansado de olharem apenas por fora, e me tratarem como casca. Não sei mais o que pensar , é uma desconfiança é! Talvez o medo me faça julgar erroneamente , talvez não sei mais o que... espelho me mostre a verdade, mesmo sabendo que uma suposta farsa seria a pior das minhas desilusões dessa vida.
Mas eu sou doido mesmo, só pode achar que o carinho daquelas mãos e os beijos roubados daqueles lábios seriam algo tão passageiro e fútil, mas o que ta acontecendo então, será que eu sou avexado demais? ou a distancia ta me corroendo pode dentro, ah talvez seja esse silencio todo , mas eu sei que uma tempestade ta caindo naquela cabeça. Meu bem é o seguinte não veja meu lamento, mas se ver, me perdoe o desabafo , pois o que parece meses ta engasgado aqui a mais de anos e só agora consigo manisfestar e entender aquela dor física, e mesmo atrasada tente enxergar o que te trás a burrinha da felicidade.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Por um fio...
Como se fosse o ultimo fio de uma vida prestes a ser cortado,
estava aqui um sentimento guardado e sufocado ainda em meu peito, um tempo que
eu não tinha estava se acabando e havia uma espera eterna de cá e uma duvida de
lá; a raiva, o rancor e desejo de vingança foram sempre sentimentos numa
vertente que se manifestavam mais vorazmente em mim, mas também o afeto que
queria proteger inocentes que se machucariam mais ainda se estivessem perto conseguia se irradiar,
uma mascara eu usei é verdade, e me mascarei tão bem que quem me queria bem
não me reconheceu mais, e não conseguiu compreender quando eu quis dizer que o
sentimento que me era devotado, era o que eu precisava e só me bastava apenas o
convite: “Esqueça isso ai, venha comigo e vamos ser felizes” pra mudar meu rumo
da historia, aprendi com a vida a não me oferecer pra nada, creio que seja trauma
de um passado mais remoto e imaginável. Tentei por uma vez ainda, numa pergunta
tão inibida na tentativa de quem sabe de um reencontro de mãos, que foi
respondida com uma cara feia, e além de um “suma da minha vida” que já tinha
escutado antes quando procurei braços
para um abraço tão esperado, uma noite
após a uma punhalada pelas costas, me tornando mais amargo e inibido, mesmo
sabendo que aquilo que escutei não significava que eu já saíra de um coração,
me enrolei em trapos com vergonha e me escondi como uma múmia ,e os maus
sentimentos se sobrepuseram aos trapos numa ânsia de vingança sufocando o nosso
lírio branco .
Assim como na esperança da mumificação, esse lírio hoje
resurgiu criou força, criou luz e esperança, quebrou essa crosta de pedra que
me cobria me tirou as trapos e me fez ver a luz do Sol, como uma estrela guiando-me
até quem me esperava todas as tardes, vindo do mar.
E fui, olhei bem dentro daquelas duas janelinhas que me
falavam mais que a boca, e cantei todo o enredo do meu samba... um fio de
esperança se abriu entrelaçando o fio da vida do sentimento que estava prestes
a sem romper, dando rigidez ao que chamo de amor.
A certeza apenas da incerteza, me deixa mais instável ainda
e obcecado por numa cautela para não ser oferecido, incoerente e inconveniente,
busco sem saber a estrada a seguir , o
caminho de volta para minha casa dentro de um coração . Fui bem recebido na
portaria mas ainda não consegui voltar para meu lugar. Totalmente desarmado
recentemente, fiquei sem estratégias e sem truques; límpido, indefeso e
transparente, fico eu agora a contar com Deus e sorte para que surja apenas uma
oportunidade que será a suficiente para reafirmar o nosso elo.
Que os anjos do céu leiam essa minha carta e que toquem em
algum anjo na terra dando a inspiração e a direção na construção de uma ponte
sólida, pois toda ajuda é bem vinda , venha de onde vier.
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