terça-feira, 26 de junho de 2012

Rosas Sangrentas.






Rosas sangrentas estendidas no meu varal, luz da lua sobre meus olhos, dor que rir incessante em meio peito ,quero fugir do que me persegue mas o que me persegue está dentro de mim batendo na porta dos meus pensamentos , ai  a confusão ,não quero querer o que eu quero,estou em angustia, não sei o que fazer hoje me faltaram as forças ,isso nunca aconteceu cai em minha cama e durmi por algumas horas acordei mas fraco ainda, estou cansado da batalha não agüento mais a luta caminhei um pouco arrastando os pés tirando forças não sei de onde e ali lembrei que quando recentemente estive frente a frente com meu problema não sei que ar respirar para voltar ao normal já tomei de vários remédios doces que apenas acalmam minha alma, lagrimas de sangue molham agora este papel ,tão pequeno erro, tão grande sofrimento datas começam a me perseguir, esta perto não sei o que vai acontecer, com aquilo que tenho em minhas mãos quero restaurar um cristal que foi quebrado pelo meu próprio beijo ou melhor , construído pelos meus olhos e destruído amassado entre meus dedos virando apenas pó. Me ajude! não quero pedir ! mas quero que me ajude sim estrangulei minha alma a tal ponto que sinto a morte de mim, sinto me apenas um pedaço de carne com ossos vazio, por dentro esgotado e culpado e agora o que resta a fazer? esperar? mas esperar o que? minhas palavras jogadas ao vento, ninguém pode entende-las nem mesmo quem acha que sabe o sopro que dou no vento e por que tenho tanta alegria ainda? que se mistura ou se apenas camufla a dor? maldita rosa sangrenta que em forma de mãos furou meus dedos com o veneno sórdido daquilo que ao mais fundo guarda por dentro, senti na garganta tanta luz e vi meus próprios passos em sentido contrario ao caminho que sigo.

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