sexta-feira, 29 de junho de 2012

Violetas violentas.



Tento fugir de mim
Não consigo me esconder
Violetas violentas me perseguem
em meus sonhos
as rosas brancas ficam vermelhas
de rubro agressivo
resultado de lagrimas de sangue
as sombras me envolvem
tentando me consolar
daquilo de bom que a luz
destruiu dentro de mim
tenho medo do medo de ter medo
temo ainda não resistir
e cair, suspiros
agoniados sopram doces
ao meu ouvido
não quero ver aquilo que
que inciste em abrir meus olhos
escuto doces palavras
e nelas sinto apenas o fel
da falsidade e um estrangulamento
em minha alma, ao fingir que acredito
quero o silêncio quero a dureza das
palavras que adocicam meu coração
fazendo que se transforme num
enorme pirulito interminável
esperando a quem queira
provar do doce que carrego comigo
olhe para meus olhos
fuja daquilo que neles vê
sinto o cálice da vingança
ferver em minha mão
pedindo para ser bebido
e sendo um veneno
melhor bebê-lo e morrer
a carregar a magoa de
uma mentira que vira verdade
no meio das suas mentiras
insanas que sempre soam
como aquilo de mais puro
cala te diante de mim
pois tua voz é o som da hipocrisia
minha mente balança
como as ondas do mar
e meu espírito
está atordoado e em conflito
comigo
imagino no meio do nada verde
a paz e a sinceridade do vento
o som puro dos pássaros
o brilho das estrelas
um sol púrpura
agora nasce
no meio do deserto do oceano
seco e árido do mar
estrelado de rosas brancas
canta sereia
dança no meio do sol
enche esses olhos de beleza
e alegria
e com um sopro de vento
vejo pôr-do-sol vermelho
que me manda ir,fugir
e descansar

Nenhum comentário:

Postar um comentário