quarta-feira, 27 de junho de 2012

Saudades de minha casa.

Um minuto de silencio dentro de minha mente, lembro de toda a minha vida e o desejo que desde criança que carrego de que ela chegue ao fim, por um minuto qualquer esqueci que sou livre para ir embora, esqueci que não há nada que me prenda a este lugar que vocês chaman de lar, onde estou preso numa prisão sem muros e que carrego a chave nas minhas mãos; e nas minhas proprias há as cicatrizes das vezes que usei  e que eu sou unico que nao posso usar as chaves, que todas as vezes que usar  voltarei para cá, neste relento de emoções e de sentimentos.Este mundo não é o meu lugar, mas por um momento cego esqueci disso e só lembrei-me de que para viver o sentimento que iluminava meus olhos eu precisaria está vivo. Quantos ônibus quase me atropelaram enquanto eu andava distraido na rua? o "quase" não minha saia da cabeça e o lamento era inegavel. E nun instante o mundo voltou a ser preto e branco, as luzes se apagaram e eu senti de novo que não tenho nenhum assunto incabado que me prenda a esse moradia que chamam de corpo. Lembro, relembro e aguardo  o momento da minha soltura em que vou poder voltar pra casa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário